- Recall de viaturas de marcas japonesas deve-se a um defeito de fabrico do insuflador do airbag dianteiro do passageiro
- As marcas envolvidas são Honda, Mazda, Toyota e Nissan
- Este mesmo problema já tinha justificado uma chamada à oficina de viaturas em 2013 (ler AQUI a notícia) - A razão porque afecta várias marcas é tratar-se de um equipamento fabricado por um fornecedor externo comum a vários construtores automóveis: a igualmente japonesa Takata Corp
- Ao contrário do que vem sendo anunciado, a Honda Portugal afirma não existir risco de incêndio (LER MAIS)
Depois de aprovada a sua proposta para o novo Táxi de Nova Iorque (ler
AQUI a notícia), a Nissan marca japonesa revelou a sua proposta para a capital inglesa. Desenhado em Londres, para Londres, no Centro Europeu de Design da Nissan, a versão de produção será lançada em Dezembro de 2014, estando prevista uma versão inteiramente eléctrica, de emissões zero, para 2015. Discutível em termos de linhas, e por isso polémico uma vez que se trata de um modelo que marca a paisagem característica daquela cidade, este modelo faz parte do programa global de táxis da Nissan, o qual inclui Nova Iorque, Barcelona e Tóquio. O design da versão de Londres é específico, reflectindo a herança dos típicos táxis pretos londrinos.
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Especificamente concebido para as necessidades dos taxistas e passageiros de Nova Iorque, chega às ruas no Outono. A produção do Táxi Nissan NV200 – conhecido como o "Táxi do Futuro" da cidade de Nova Iorque – iniciou-se na fábrica de montagem da companhia em Cuernavaca, no México. A Nissan desenvolveu o novo táxi com base no veículo comercial compacto NV200, para se adaptar às exigências específicas das mais de 600.000 pessoas que utilizam diariamente os táxis da cidade de Nova Iorque. Em 2011, após um competitivo processo de selecção de dois anos, a Comissão de Táxis e Limusinas (TLC) de Nova Iorque seleccionou-o como o táxi exclusivo para a cidade. A atribuição surge após um rigoroso processo de selecção e o caderno de encargos deu prioridade à criação de um veículo com esta finalidade específica mas adaptado para as ruas da cidade.
(PROSSEGUIR PARA A APRESENTAÇÃO DO NISSAN NV200 O TÁXI DO FUTURO DE NOVA IORQUE)
Pequeno, ágil, simples, económico e barato. Cinco características, tantas quanto os dedos de uma mão, servem para definir o Suzuki Alto. Na verdade, podem ainda acrescentar-se mais algumas. Só que estes são igualmente os princípios básicos de qualquer modelo destinado essencialmente para servir na cidade.A marca japonesa sempre foi perita - e ganhou fama - a construir pequenos carros. Não são os únicos que sabe fazer, mas na Europa tornou-se fácil associá-la a veículos compactos, práticos e competentes para a função a que se destinam. Quer sejam pequenos citadinos, quer sejam jipes.
Para construir o Alto, a Suzuki e a Nissan uniram esforços e montaram uma fábrica na Índia. É que a sua importância não se mede apenas no mercado europeu, já que este carro é ainda comercializado no Japão como Kei-Car. Trata-se de uma categoria especial, reservada a carros de pequenas dimensões e baixa cilindrada, já que daí advêm vantagens fiscais e com o seguro.Este ensaio actualiza um outro anteriormente realizado (ver AQUI).A Nissan comercializa este modelo como Nissan Pixo (ver AQUI)
Modelo europeu
A versão que chega à Europa não é substancialmente diferente da que é comercializada no Japão, salvo questões pontuais de equipamento. Refira-se que em determinados mercados são ainda comercializadas versões com tracção integral ou dotadas com caixa de velocidade automática CVT, sendo esta última particularmente apreciada por permitir consumos muito modestos, da ordem dos 24,5 km por cada litro de gasolina.No caso português há que contar com o motor a gasolina de 996 cc com 68 cv. Um bloco económico, de apenas 3 cilindros, que beneficia do pouco peso do Alto para garantir um consumo combinado de somente 4,4 litros ou 103 g/km de CO2. É ainda comercializada uma versão automática com quatro velocidades, com valores que “disparam” para os 5,2 l e 122 gr./Km respectivamente.
Espaço contido
Dadas as dimensões do exterior, o espaço interior consegue surpreender. A lotação é de apenas de quatro ocupantes, mas à frente viaja-se com relativo desafogo. Atrás, desde que os ocupantes dianteiros não empurrem demasiado os assentos, acomoda tranquilamente dois passageiros. Claro que isto é conseguido em grande parte à custa de assentos mais pequenos, ou com sacrifício da capacidade da mala, somente 129 litros em condições normais, ou 774 litros com o rebatimento total dos bancos traseiros. Este valor só não é maior porque, felizmente, existe pneu suplente. Apesar de ser de dimensões reduzidas.O Suzuki Alto é um carro giro. Mais ainda na versão “Style” ensaiada, onde uma panóplia de equipamento de estilo e conforto ajudam a disfarçar a abundância de plástico ou a ausência de porta-luvas. Embora nisso fuja pouco à regra do segmento. É apenas estranho que o condutor tenha que se debruçar sobre o outro banco para abrir ou fechar o vidro eléctrico do “pendura”.
Ágil q.b.
É igualmente um carro com “boa atitude”. Rápido o suficiente, extremamente ágil e não excessivamente ruidoso em andamento, apresenta uma caixa de velocidade colaborante mas a pensar na economia. Possui uma direcção precisa e directa, que contribui para a sua boa capacidade de manobra; o raio minimo de viragem é de somente 4,5 metros, com boa visibilidade em todas as direcções.Embora não seja um carro “de estrada”, é pelo menos capaz de manter, sem esforço e sem sobressaltos, a velocidade máxima permitida em auto-estrada. Tanto quanto o seu magro binário lhe permite, bastante evidente em percursos mais inclinados e ainda mais acentuado quando o ar condicionado se encontra ligado.Apesar dessa estabilidade não deixa de ser sensível à acção de ventos laterais ou contrários, e também não apreciei muito o carácter demasiado macio da suspensão. Uma alternativa para manter o conforto dos passageiros, motivado pelo pouco curso da mesma.Trata-se efectivamente de um carro económico e divertido. O preço desta versão “GL Style”, cerca de 11 mil euros (chave na mão), justifica-se pelo recheio de equipamento. A variante base pouco mais contém de importante do que o ABS e os airbags frontais, mas este modelo inclui, entre outros elementos adicionais, jantes especiais de 14 polegadas (em prata ou preto), faróis de nevoeiro, rádio/CD/MP3, vidros eléctricos à frente, ar condicionado manual, puxadores das portas, manípulo das mudanças e do travão de mão com aplicações metalizadas, comando à distância, faróis de halogéneo com regulação em altura e airbags laterais.Dados mais importantes |
Preços desde | 10550 euros (GL Style) * |
Motores | 996 cc, 68 cv às 6000 rpm, 90 Nm às 3400 |
Prestações | 155 km/h, 14 seg. (0/100 km/h) |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 4,4 / 3,8 / 5,5 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 103 gr/km |
(*) com IVA 23% e ISV 2011; Não inclui Despesas Administrativas nem Ecovalor;Opcionais: Pintura Metalizada (295 euros) e ESP-Programa de Controlo de Estabilidade e Tracção (515 euros).
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