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Cockpit Automóvel - Conteúdos Auto


Sexta-feira, 03.09.10

Nissan Qashqai 1.5 dci Eco...

… Pure Drive

O apertar das normas ambientais impostas aos construtores automóveis, com vista à redução das emissões de gases nocivos para o ambiente, e os incentivos fiscais de que beneficiam os modelos menos poluentes, tem feito com que surjam, dentro das respectivas gamas, versões especificamente orientadas no sentido de uma dupla poupança: no consumo e no preço final a que chega ao cliente.
É o caso concreto desta versão “ecológica”, uma novidade introduzida na mais recente renovação do Nissan Qashqai. Um modelo que, apesar de ter sido lançado há 3 anos, continua a ser um verdadeiro sucesso de vendas com mais de 600 mil unidades produzidas.


Incentivo ao abate

Mas vamos a dados concretos. O que o denominado “Qashqai Pure Drive ECO” contém de diferente é um conjunto de pequenas mas significativas alterações estéticas e mecânicas, que lhe permitem um valor de emissões de CO2 de apenas 129 g/Km. Ora este número permite-lhe continuar a beneficiar do programa de incentivo ao abate de viaturas antigas, uma vez que é inferior aos 130 g/Km estabelecidos pelo governo.
Isto apesar de manter os mesmos 106 cv que as restantes versões equipadas com o motor 1.5 dCi de origem Renault. Por um valor inferior a 25 mil euros (mais as despesas habituais de preparação e legalização, na cor branca e sem extras), torna-se deste modo possível aceder a um equilibrado SUV que, face ao preço, tanto em termos de linhas, como de qualidade, conforto e economia é, efectivamente, imbatível na sua classe.

Imbatível no preço

Na mais recente revisão, o habitáculo conheceu sobretudo melhores materiais e foi disponibilizado mais equipamento. Mas o que realmente importa referir é que o Qashqai, apesar do seu exterior compacto, oferece a habitabilidade e o conforto necessário tanto para uma grande viagem, como em pequenos trajectos urbanos.
Nesta dicotomia reside, sem dúvida, uma das suas mais-valias. Em termos práticos, apenas o lugar central do banco traseiro com pouco apoio, factor agravado pela altura do conjunto e pela suspensão macia, e a bagageira, com 400 litros de capacidade, não abonam a seu favor.

Prático…

É mais do sabido que, apesar da aparência, o Qashqai não é um jipe. Encerra de facto algumas características que lhe permitem mais à-vontade em terrenos acidentados, como é o caso da altura ao solo e as protecções na carroçaria e chassis.
Contudo, mesmo as versões de quatro rodas motrizes sofrem de algumas limitações (eventualmente bastante úteis em zonas com neve e gelo), maiores ainda nesta, que dispõe apenas de tracção dianteira, sem qualquer auxílio adicional como, por exemplo, a ajuda para descida de percursos mais inclinados.
Contudo, a posição de condução mais elevada oferece um maior conforto visual, a que se ali uma excelente capacidade de manobra em qualquer situação.

… e poupado

Há ainda que contar com uma boa resposta do motor, apesar de se tratar de um bloco 1.5 e das preocupações com a poupança. Ao longo dos mais de 1000 km de ensaio, o computador de bordo assinalou uma média de 6,4 litros, num percurso misto feito sem preocupações de consumo e com a lotação completa. Em auto-estrada, cumprindo os limites legalmente estabelecidos, esse valor desceu mais de um litro por cada 100 km percorridos. Sem nunca impor demasiado ruído para o habitáculo, o motor mostrou-se igualmente económico nas diversas formas de trajecto urbano, nunca fazendo a média ir além dos 7 l.

PREÇO, desde 24830 euros MOTOR,1461 cc, 106 cv às 4000 r.p.m., common rail, turbo de geometria variável, 240 Nm às 2000 rpm CONSUMOS, 5,6/4,5/4,9 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 129 g/km

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Terça-feira, 15.06.10

Nissan Qashqai 1.5 dCi/106 cv

Um carro tem que ser bom, muito bom mesmo, para sustentar a presença na Europa de uma marca com a dimensão da Nissan. A afirmação pode parecer excessiva mas não é feita de ânimo leve. Embora a realidade portuguesa não seja igual à do resto da Europa, a verdade é que, desde o início do ano, o Qashqai - só o Qashqai - vendeu quase 3 vezes mais do que a totalidade das restantes gamas no nosso mercado.
Percebe-se, por isso, que o construtor faça tudo para não deixar esmorecer este entusiasmo. Na verdade, a crise que afecta tão gravemente o sector automóvel até parece passar ao lado neste caso: 3 anos após o seu lançamento, a procura continua a ser superior à capacidade de fabrico, apesar de esta ter aumentado em relação ao inicialmente previsto, por via da abertura de novas linhas de produção.

Cocktail equilibrado

Não é difícil encontrar razões para uma presença tão marcante. A começar pela estética, mas também pelo equilíbrio mecânico, pela qualidade de construção e, claro está, pelo preço terrivelmente atraente, em grande parte possibilitado pelo motor 1.5 dCi.
Tudo isto é mantido na mais recente remodelação (ao ritmo de uma por ano...), que acrescenta ainda mais equipamento de série e requinte ao conjunto. No exterior, as versões de cinco e de sete lugares ganham nova identidade dianteira, para facilitar a resistência aerodinâmica e, com isso, ajudar a diminuir os consumos. Melhores médias e com isso conter as emissões poluentes são razões válidas que justificam a revisão, porque elas visam obter benefícios fiscais (ver caixa).

Revisão em alta

O habitáculo conheceu melhores materiais, novas cores e alguns acessórios de condução, como é o caso do limitador de velocidade.
Mais uma vez, em termos práticos, todas as características que tornam o Nissan Qashqai num caso ímpar de sucesso mantêm-se: espaço e comodidade interior, uma condução prática e descomplicada, acessível em ambiente urbano e suficientemente estável e seguro em estradas amplas.
Outra razão de sucesso é uma versão de sete lugares que, com o mesmo motor, tem preços a partir dos 27 mil euros.
A suspensão macia assegura o conforto necessário, podendo agradar menos aos que desejariam melhor atitude em curva. Mas o modelo ensaiado é por natureza familiar e, como tal, também preocupado com a economia. Seis velocidades — neste caso sem relações mais longas — garantem o bom desempenho desta pequena unidade motriz, não deixando os consumos ultrapassarem médias em torno dos 7,5 l.

PREÇO, desde 26 000 euros MOTOR,1461 cc, 106 cv às 4000 r.p.m., common rail, turbo de geometria variável, 240 Nm às 2000 rpm CONSUMOS, 5,9/4,7/5,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 135 g/km

Poupar o ambiente e a carteira
Existe uma versão especial denominada “eco” que incorpora um conjunto de características que a tornam ainda mais económica e mais “amiga do ambiente” (CO2 de 129 g/km). Diria mesmo duplamente económica já que beneficia da redução de algumas centenas de euros em impostos no acto da compra, a que acrescem outros benefícios consoante os mercados, como é o caso do imposto de circulação.

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Sexta-feira, 02.10.09

Nissan Qashqai II 1.5 dCi

Segunda vaga

"Em equipa que ganha não se mexe" diz o ditado, mas uma constante
renovação do mercado impôs um conjunto de alterações para reforçar
ainda mais a sua competitividade

Até parece que não foi há muito tempo, mas na verdade já passaram dois
anos sobre o lançamento do Nissan Qashqai. À versão de cinco lugares,
sucederia, cerca de um ano depois, a de sete, mantendo sempre uma
grande procura, apesar da enorme crise de vendas que o mercado
atravessa.
Há grandes motivos para que assim seja: uma aposta comercial forte a
par de uma estética bastante atraente, o equilíbrio bem conseguido
entre o conforto de um familiar e as características de um SUV e, tão
importante quanto as razões anteriores, o facto de uma das versões
dispor do económico motor diesel 1.5 de origem Renault, que garante um
preço imbatível entre a concorrência.

Poder de manobra

A plataforma ligeiramente mais alta e a configuração da carroçaria,
dão-lhe aquele ar de nómada aventureiro que tanto parece agradar,
sobretudo entre o público feminino, e garante-lhe um bom
aproveitamento do espaço interior. Isso é deveras importante, já que o
Qashqai não é nem tão longo nem tão largo quanto possa parecer,
garantindo mesmo assim, uma bagageira com 420 litros. A estrutura
compacta é certamente outro dos motivos porque oferece uma tão grande
facilidade de manobra ou até mesmo visibilidade, sem escamoteando que,
de facto, tem um raio de viragem de pouco mais de 10 metros e meio. O
que é notável.

Envolvente

Capaz de gerar facilmente empatia, a recente renovação incidiu
sobretudo numa maior disponibilidade de equipamento, versão a versão,
bem como na introdução de um melhor e mais prático sistema de
navegação. Isto porque o habitáculo, tanto em termos estéticos como na
qualidade dos materiais e acabamentos, o Qashqai já constituía
referência na sua classe.
Entre as poucas coisas que de fora o distinguem do anterior, está o
revestimento cromado da grelha, das barras do tejadilho e dos
puxadores das portas ou as novas jantes, embora consoante o nível de
equipamento.
Interiormente, a alteração da disposição do sistema de navegação – que
deixa de estar na parte superior do tablier para ocupar uma posição
mais baixa – é a principal diferença. Por causa disso, o manuseamento
dos comandos de ventilação mantêm-se pouco prático.

Atitude ágil

Ao bom desempenho aerodinâmico do Qashqai, deve muito a excelente
atitude deste pequeno-grande motor, cuja potência e binário são também
cabalmente explorados pela bem escalonada caixa de seis velocidades.
Mesmo assim é complicado conseguir fazer médias abaixo dos sete/sete
litros e meio, tendo presente a necessidade de fazer vencer a inércia
de um carro com quase tonelada e meia. Quase imune ao efeito de ventos
contrários e com a suspensão controlada pelas usuais ajudas
electrónicas, o Qashqai tem um andamento ágil tanto em cidade (graças
a relações iniciais curtas), como em estrada onde oferece uma notável
estabilidade e rapidez de reacções.

PREÇO, desde 26 000 euros MOTOR,1461 cc, 106 cv às 4000 r.p.m., common
rail, turbo de geometria variável, 240 Nm às 2000 rpm CONSUMOS,
6,0/4,8/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 139 g/km de
CO2


Geração 2009

Entre as (poucas) alterações face à geração anterior, conta-se um novo
sistema de navegação denominado "Nissan Connect", de série nas versões
mais caras. Com ecrã táctil, inclui sistema Bluetooth para ligação às
funções do telemóvel (incluindo leitor de música), porta USB, entrada
para Jack de 3,5 mm e leitor de cartões SD para leitura de novos
mapas. Novidade é ainda a câmara de visão traseira para auxílio às
manobras de estacionamento.

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