Exclusivos, emocionais e irreverentes. Depois de nas décadas de 60 e 70 terem feito vibrar várias gerações de entusiastas de automóveis desportivos, os lendários «Gordini» estão de volta. Ainda que não se tratem de estruturas recentes (o Twingo está prestes a conhecer uma nova geração, apresentada
AQUI), as versões Gordini trouxeram novo ânimo às gamas mais acessíveis do construtor gaulês.
No caso do Clio, a actual geração remontar a 2006. Objecto de uma significativa renovação em 2009, o Clio continua a ser um modelo de sucesso em Portugal. Comprova-o o facto de, em 2011, ter sido o terceiro mais vendido no mercado nacional.
Já o Twingo parece nunca ter conseguido granjear a mesma popularidade do seu antecessor. Talvez por se tratar de um modelo bastante menos carismático do que o anterior, conheceu, ainda assim, inúmeras versões; a “Gordini” poderá bem ser a derradeira do presente conjunto.
Características técnicas e uma lista de equipamento mais pormenorizada podem ser encontradas
AQUI, no texto de apresentação de ambos os modelos.
Conceitos distintosSe bem que adoptem a mesma decoração e designação (com placa numerada a atestar tratarem-se de séries limitadas), Twingo 1.6 R.S. e Clio 1.5 dCi proporcionam sensações bem distintas.
O primeiro é, na essência, um pequeno desportivo. Rebelde e irreverente, a conjugação de potência, baixo peso e estrutura compacta está apta para proporcionar verdadeiros picos de adrenalina a quem o conduz.
Assente na mecânica desenvolvida pela Renault Sport, o motor a gasolina 1.6 com 133 cv impulsiona esta versão do Twingo para uma velocidade máxima superior a 200 km/h, conferindo uma aceleração dos 0 aos 100 km/h inferior a 9 segundos. Valores que adquirem maior relevância quando se conduz um carro com estas dimensões e leveza.
Há que saudar o brilhante trabalho de afinação do chassis, capaz de assegurar a estabilidade de comportamento do pequeno Twingo a altas velocidades e um quase irrepreensível comportamento em curva. Embora isso, como é natural, acabe por se reflectir no conforto, o Twingo Gordini é um pequeno GT que, por menos de 22 mil euros, recupera a memória dos excitantes desportivos compactos das décadas de 70 e 80.
Um “Gordini” económicoQuanto ao Clio Gordini, igualmente derivado da versão R.S., tem como expoente máximo o motor a gasolina 2.0 com 203 cv, capaz de assegurar prestações à altura da sua imagem desportiva: 225 km/h de velocidade máxima e menos de 7 segundos é quanto precisa desde o arranque até atingir os 100 km/h. (consultar
AQUI mais características).
Contudo, apesar do aliciante desportivo desta versão, a carga fiscal que incide sobre a fiscalidade fez surgir, em alguns mercados, uma versão “diesel” mais acessível. Em vez dos mais de 30 mil euros necessários para adquirir o Clio Gordini mais potente a gasolina, cerca de 23 mil bastam para ter na garagem a versão GTs equipada com o conhecido motor 1.5 dCi, neste caso com 105 cv em vez dos 90 cv das restantes versões.
Foi esta mesma versão que ensaiámos. Como referi antes, exteriormente é bastante semelhante na decoração, acrescentando, neste caso, a vantagem da assinatura “eco2”. Este é o símbolo de contenção do nível de emissões poluentes e da frugalidade de consumos. Trata-se, enfim, de um aparente desportivo adaptado à realidade económica dos tempos de contenção que actualmente se vivem.
É que, para além da poupança nos impostos, o modelo reclama um consumo médio de somente 4,2 litros de gasóleo, em vez dos (mesmo assim contidos) 8,2 l de gasolina do Clio 2.0 R.S. Gordini. Na realidade, pode afirmar-se que, retirada a decoração e a designação, e pese embora a menor flexibilidade da suspensão, esta versão mantém o essencial da versão “pacífica” e familiar com o mesmo motor.
Interior Twingo GordiniO Renault Twingo Gordini parece ser o que de mais alterações beneficia face à versão pacífica e citadina que lhe deu origem. Mecanicamente a conjugação do potente motor atmosférico e a suspensão desportiva exigem alterações aerodinâmicas na carroçaria e um conjunto pneumático de jante 17 com pneus 195 de perfil 40, um valor realmente baixo.
Essa é, contudo, uma necessidade que se impõe num veículo capaz de tais prestações, ajudado, é verdade, pela presença do controlo de estabilidade.
O interior e o equipamento disponível obedecem à mesma lógica desportiva: bancos com excelente apoio, volante em duas cores com boa pega e uma posição de condução facilmente adaptável a várias estruturas de corpo. O Twingo 1.6 R.S. Gordini é um carro realmente muito divertido de pilotar, que incentiva a andar rápido e que coloca em boa posição um expressivo conta-rotações para ajudar a trocar de velocidade na altura mais indicada. A sonoridade do motor acompanha a tendência e a suspensão firme e os pneus de baixo perfil não perdoam o habitáculo sobre mau piso; quer para o conforto dos ocupantes, quer no que toca a ruídos, nomeadamente os provenientes do suporte da chapeleira.
Quanto a espaço, em muito pouco ou nada difere das restantes versões. A mala é escassa (165 a 285 litros sem rebatimento dos bancos), podendo ser ampliada graças ao facto dos dois bancos traseiros correrem sobre calhas longitudinais.
Quando a bagageira não é tão necessária, garantidamente que os ocupantes traseiros terão ao dispor muito espaço para as pernas. Quanto a conforto… é o possível. Deseja-se é que a estrada seja o mais plana possível…
Apesar de esta ser a cor tipicamente Gordini, o facto desta variante ser baseada na versão R.S. permite que um Twingo com estas características mecânicas e desportivas esteja disponível em mais cores.
Dados mais importantes |
Preço (euros): | 21.500,00 (sem despesas administrativas e de transporte) |
Motores | 1461 cc, 4 Cil./16 Valv., 133 cv às 6750 r.p.m., 160 Nm às 4400 rpm, inj. indirecta |
Prestações | 201 km/h, 8,7 seg. |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 6,7 / 5,6 / 9,0 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 155 gr/km |
Interior Clio Gordini
Poder dispor de uma versão tão apelativa e, por isso, de certo modo enganadora, por este preço é uma tentação para quem, a isso, alia uma moderação de consumos e de impostos pagos anualmente ao Estado.
Talvez este não seja o resumo mais brilhante desta versão Clio Gordini, mas ela é certamente verdadeira. O interior desta variante transfigura-se em qualidade ao cobrir o tablier em pele com as costuras pespontadas a branco, ao oferecer bancos desportivos bi-colores realmente eficazes na função e ao fazer um apelo visual com a conjugação de cores e estilo desportivo dos instrumentos. No restante, em termos de espaço e de comodidade pouco difere da versão de 3 portas. É verdade que a Renault reclama um chassis desportivo R.S. para esta versão mas, pese embora o bom comportamento significar invariavelmente sacrifícios para o conforto, quando comparado com o Twingo Gordini, o Clio Gordini parece um Renault Vel Satis!
O acesso aos lugares traseiros é razoável e o espaço ao dispor está mais indicado para 2 ocupantes apesar da presença de 3 cintos de segurança. Os vidros são fixos mas o rebatimento dos bancos tem memória. Existe pneu suplente fora da zona da mala e a chapeleira revela muito melhor apoio do que a do Twingo.
Saber
AQUI mais sobre esta versão aquando da sua apresentação.
Dados mais importantes |
Preço (euros): | 22.950,00 (sem despesas administrativas e de transporte) |
Motores | 1461 cc, 4 Cil./8 Valv., 106 cv às 4000 r.p.m., 240 Nm às 1750 rpm, turbo de geometria variável, injecção common rail |
Prestações | 190 km/h, 10,2 seg. |
Consumos (médio/estrada/cidade) | 4,2 / 3,8 / 5,0 litros |
Emissões Poluentes (CO2) | 110 gr/km |
A Origem do nomeO mito remota a 1958 com o lançamento do primeiro “Gordini”, sucessor do modelo mais popular da Renault após a II Guerra Mundial. Dispondo de um pequeno motor de 845 cv, esse Renault era obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60.
O sucesso continuaria ao longo da década de 60 com o não menos célebre R8 Gordini de 1300 cc e, nos anos 70 e 80, com o lendário Alpine e com os R12 e R5 (que ganharia esta designação em mercados onde estava vedado o uso da designação Alpine). As lendárias listas brancas regressam agora às carroçarias dos Renault Twingo e Clio, pintadas como sempre com o mítico azul mate que identifica os automóveis de competição da marca francesa.
Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?
Exclusivos, distintos, emocionais, desportivos, irreverentes… Depois de, nas décadas de 60 e 70, terem feito vibrar várias gerações de entusiastas de automóveis desportivos, os célebres «Gordini» estão de volta. As míticas listas brancas ocupam agora as carroçarias azuis do Renault Twingo Gordini R.S. e do Clio Gordini R.S. Dois dignos herdeiros de uma herança desportiva importante na história da Renault. Com comercialização prevista a partir do mês de Setembro, o Twingo Gordini R.S. estará disponível por 21.500€ e o Clio Gordini R.S. por 29.950€. Este ano está ainda previsto o lançamento de mais duas versões com assinatura “Gordini”
TWINGO GORDINI R.S.
Exterior - Não passa despercebida a sua cor azul malte metalizado e as lendárias listas brancas ao longo da carroçaria. Os pára-choques dianteiro e traseiro recebem elementos em preto brilhante, enquanto molduras de cor branca (*) reforçam o contraste e o design, estando presentes nos faróis anti-nevoeiro, nas capas dos retrovisores e no aileron traseiro
Em cada uma das laterais, a assinatura «Gordini Series» acentua a personalização do modelo. As jantes em alumínio são de 17 polegadas
(*) Se o automóvel for de cor branca todas as aplicações em branco, incluindo as listas da carroçaria, passam à cor cinzento metal
Interior - O espírito Gordini está presente em todos os detalhes:
- Bancos em couro preto e azul com assinatura Gordini
- Decoração em couro azul dos painéis das portas
- Volante em couro preto e azul com duas bandas brancas que marcam o «ponto 0»
- Alavanca da caixa de velocidades com punho em azul e manete em metal, com assinatura Gordini
- Moldura em branco do conta-rotações
- Chaves e tapetes com assinatura Gordini
- Chapa identificativa da série limitada
Mecânica - Recupera as mesmas prestações dinâmicas do Twingo R.S. também desenvolvido pela Renault Sport:
- Chassis CUP com jantes exclusivas de 17 polegadas
- Motor 1.6l a gasolina de 133 cv, cuja sonorização foi particularmente trabalhada para assegurar o ruído e as sensações de um automóvel desportivo
Equipamento de série:
- Ar condicionado automático
- Regulador/limitador de velocidade
- ESP totalmente desconectável,
- Rádio 80 W CD MP3 com afixação no painel de bordo e comando satélite no volante
- Conexão RCA para iPod ou leitor MP3)
- Vidros laterais e traseiros sobre-escurecidos
- Banco traseiro deslizante que assegura um volume da bagageira de 285 a 959 dm3 VDA.
Preço:
Será comercializado em Portugal, a partir do próximo mês de Setembro, por 21.500 €.
Exterior - Estão presentes, claro, a cor azul malte e as listas brancas que facilmente identificam o Clio Gordini. Além destes elementos visuais, inclui um conjunto de outros elementos exclusivos:
- Difusor de ar traseiro, semelhante ao utilizado na Fórmula 1, que provoca um efeito de solo de 40 kg
- Lâmina aerodinâmica dianteira do tipo «F1» e capas dos retrovisores exteriores em branco (*)
- Jantes em liga leve de 17 polegadas exclusivas
- Assinatura «Gordini Series» nas laterais
- Aileron traseiro
- Grelhas dos extractores de ar em cromado.
(*) Se o automóvel for de cor branca todas as aplicações em branco, incluindo as listas da carroçaria, passam à cor cinzento metal.
Interior - Ambiente marcado pelos tons preto e azul:
- Bancos em couro preto e azul com assinatura Gordini
- Volante em couro com a metade superior em azul e listas brancas que assinalam o «ponto 0»
- Alavanca da caixa de velocidades com pega em metal, com assinatura Gordini
- Conta-rotações com mostrador em branco
- Tapetes com assinatura Gordini
- Todos os Clio Gordini R.S. recebem uma placa numerada
Mecânica - Uma versão do Clio R.S., um modelo que, pela eficácia do chassis e pelo elevado nível das performances, é reconhecido como o desportivo mais eficaz do segmento:
- Chassis CUP, com um eixo dianteiro de pivot independente, que garantem uma excelente motricidade em todas as circunstâncias
- Sistema de travagem potente e resistente à fadiga, com estribos Brembo e discos de grandes dimensões
- Motor atmosférico (com mais de 100 cv por litro) de 147,5 kW (203 cv)
Equipamento de série:
- Faróis adicionais de viragem,
- Retrovisores exteriores eléctricos rebatíveis
- Carminat TomTom® com sistema IQ Routes™ (opção),
- Regulador/limitador de velocidade
- Cartão mãos-livres
- Ar condicionado automático
- Sensor de chuva e acendimento automático dos faróis,
- ESP totalmente desconectável com função anti-patinagem e controle de sub-viragem
- Rádio CD MP3 4x20 W com afixação no painel de bordo, comando satélite no volante e ligação RCA
- Vidros laterais e traseiro sobre-escurecidos
Preço: Será comercializado em Portugal, a partir do próximo mês de Setembro a um preço de 29.950 €
GORDINI, uma herança desportiva da Renault
Nascido em 1899, apenas um ano após a comercialização do primeiro automóvel Renault, Amédée Gordini cedo provou o seu génio para a mecânica. Depois de ter sido mecânico de monolugares, desenvolveu os R8 Gordini que obtiveram os 1º, 3º, 4º e 5º lugares na edição de 1964 da Volta à Córsega. Dois anos mais tarde (em 1966), a versão 1300 serviu de base ao lançamento do Troféu Gordini, com o R8 Gordini a fazer vibrar os amantes do desporto automóvel durante mais de uma década. Para o renascimento do mito Gordini, foi com naturalidade que a Renault recorreu à sua filial desportiva, a Renault Sport Technologies (RST), cuja experiência e capacidade no desenvolvimento de versões desportivas é amplamente reconhecido. Os modelos Mégane R.S., Clio R.S. e Twingo R.S. desenvolvidos pela RST são o expoente máximo disso mesmo, ou não fossem referências nas respectivas categorias, com diversos galardões conquistados em diferentes países e os mais rasgados elogios na imprensa de todo o mundo.
(texto elaborado com base no documento distribuído pelo departamento de Comunicação da marca francesa)